quinta-feira, 31 de março de 2011

Ripimpé # 18

Em meio ao surgimento de tantas relíquias(!), os anos 80 também nos presentearam com um compacto de Lady Francisco (cantora??!!): A Moça do Fuscão, de 1983.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Programação do Cine Cariri Shopping - de 01/04 a 07/04/2011

Cine I: Brasil Animado (animação)
(Brasil Animado, 2011)
Horários: 14h30 e 16h10
Origem: Brasil
Gênero: Animação
Classificação: Livre
Duração: 78 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Lançamento Nacional: 21/01/2011
Sinopse: Relax convence Stress a procurar a árvore mais antiga do mundo. Stress fica animado com a possibilidade de ganhar dinheiro com essa "raridade". O problema é que eles não sabem exatamente onde está a árvore. Stress e Relax saem em busca do “Grande Jequitibá Rosa” e acabam descobrindo algo muito maior: o Brasil.
Elenco: Vozes de: Eduardo Jardim, Fernando Meirelles, Daiane dos Santos, Ariel Wollinger, Mariana Caltabiano, Seu Praia
Roteiro: Mariana Caltabiano, Eduardo Jardim
Produção Executiva: Mariana Caltabiano, Thais Bastos
Produção: Mariana Caltabiano
Direção: Mariana Caltabiano
Trailer:



Cine I: O Discurso do Rei (legendado)
(The King´s Speech, 2010)
Horários: 17h55 e 20h20.
Origem: Inglaterra
Gênero: Drama
Classificação: 12 anos
Duração: 78 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Lançamento Nacional: 21/01/2011
Sinopse: Um jovem rei relutantemente assume o trono depois que seu irmão, Edward, abdica. Considerado incapaz de governar por conta de uma gagueira nervosa, o monarca despreparado precisa reencontrar sua voz, com a ajuda de um terapeuta pouco ortodoxo, e levar o país à guerra contra os alemães, na Segunda Guerra Mundial.
Elenco: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Michael Gambon, Geoffrey Rush, Timothy Spall, Jennifer Ehle, Derek Jacobi, Anthony Andrews
Roteiro: David Seidler
Produção Executiva: Paul Brett, Mark Foligno, Tim Smith
Produção: Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin
Direção: Tom Hooper
Trailer:



Cine II: As Mães de Chico Xavier
(As Mães de Chico Xavier, 2011)
Horários: 13h50, 16h, 18h15 e 20h30
(Origem: Brasil
Gênero: Drama
Classificação: 10 anos
Duração: 110 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Lançamento Nacional: 01/04/2011
Sinopse: O filme conta as histórias das três mães, Ruth (Via Negromonte), cujo filho um jovem que enfrenta problemas com drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar a perda do filho junto com o Marido, o pequeno Theo (Gabriel Pontes), e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada, se cruzam quando recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do Médium.
Elenco: Nelson Xavier, Herson Capri, Caio Blat, Via Negromonte, Paulo Goulart Filho, Daniel Dias, Vanessa Gerbelli, Joelson Medeiros, Gabriel Pontes, Neuza Borges, Christiane Góis, Tainá Muller, Gustavo Falcão, Silvia Bonet.
Roteiro: Glauber Filho, Emmanuel Nogueira
Produção Executiva: Amaury Candido, Flavio Ferreira
Produção: Sidney Girão, Eduardo Girão
Diretor: Glauber Filho, Halder Gomes
Trailer:


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Preço do ingresso (+ pipoca):
Segunda, Terça e Sexta: Inteira: R$8,00 / Meia: R$4,00
Quarta e Quinta: Inteira: R$6,00 /Meia: R$3,00

Mais dicas de filmes ou programação de outros cinemas:
http://www.orientcinemas.com.br/programacao/

Rodapé # 18

"A filha dela foi absolvida por extraterrestres..."

Embalado pra viagem # 10

O buraco do espelho

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de cá, onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam o meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

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Arnaldo Antunes, no livro 2 ou + corpos no mesmo espaço (Editora Perspectiva, 2005). O poema havia sido musicado para o disco O silêncio, de 1996.

No vídeo abaixo, trecho de show de Arnaldo Antunes com "O buraco do espelho" e, na sequência,"Bandeira branca" (de Laércio Alves e Max Nunes).

sábado, 26 de março de 2011

Intervalo anticomercial

Prezados leitores, amigos, seguidores, anônimos e etc. e tal,

Há dois dias o blog está meio parado, sem novas postagens, mas a causa é justa: a equipe d'O Berro está reunida nestes dias tramando algumas empreitadas. Em breve teremos novidades, voltaremos di cum força!

Enquanto isso, aproveitem o intervalo para assistir aos vídeos dos canais berrísticos no Youtube:

http://www.youtube.com/oberronet
http://www.youtube.com/cinemanoberro

quinta-feira, 24 de março de 2011

Aniversário de nascimento do Padre Cícero

Hoje, 24 de março de 2011: 167 anos de nascimento do Padre Cícero Romão Batista. Para ilustrar esta data, divulgamos duas reportagens sobre a devoção ao "Padim Ciço dos romeiros".

As matérias foram feitas entre o final de 1993 e o mês de março de 1994 — período de comemoração dos 150 anos de nascimento do fundador de Juazeiro do Norte.

Fantástico, 1993:


Globo Repórter, 1994:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Grifo nosso # 10

"O humor compreende também o mau humor. O mau humor é que não compreende nada."

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Millôr Fernandes
(Humor e Humorismo, Editora Brasiliense, 1961)

Programação do Cine Cariri Shopping - de 24/03 a 31/03/2011

Cine I: Zé Colmeia - O Filme (dublado)
Horários: 15h; 16h45; 18h35.
(Yogi Bear, 2010)
Origem: EUA, Nova Zelândia
Gênero: Animação
Classificação: Livre
Duração: 80 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Lançamento Nacional: 21/01/2011
Direção: Eric Brevig
Roteiro: Jeffrey Ventimilia, Joshua Sternin, Brad Copeland
Produção Executiva: Lee Berger, Jim Dyer, Andrew Haas
Produção: Donald De Line, Karen Rosenfelt
Elenco: Anna Faris, T.J. Miller, Tom Cavanagh, Nathan Corddry, Andrew Daly, Dean Knowsley, Vozes de: Dan Aykroyd, Justin Timberlake, Christine Taylor
Sinopse: O Parque Jellystone vai mal das pernas, fazendo o ambicioso prefeito Brown (Andrew Daly) fechar tudo e vender aquelas terras. Isso significa que muitas famílias não poderão ver de perto a beleza do famoso lugar– e pior , Zé Colméia (Aykroyd) e Catatau (Timberlake) serão expulsos e perderão o único lar que já conheceram . Agora, Zé deve provar que é o mais esperto que qualquer urso, enquanto ele e seu parceiro devem unir forças ao seu velho inimigo, o Guarda Smith (Carvanagh), para salvar Jellystone do fechamento.


Cine I: O Vencedor (legendado)
Horário: 20h15
(The Fighter, 2010)
Gênero: Drama
Origem: EUA
Classificação: 14 anos
Duração: 115min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Lançamento Nacional: 04/02/2011
Direção: David O. Russell
Elenco: Christian Bale (Dickie Eklund), Amy Adams (Charlene), Melissa Leo (Alice), Mark Wahlberg ('Irish' Mickey Ward).
Sinopse: Dicky Ecklund (Christian Bale) é uma lenda do boxe que desperdiçou o seu talento e a sua grande chance. Agora, o seu meio-irmão Micky Ward (Mark Wahlberg) tentará se tornar uma nova esperança de campeão e superar as conquistas de Dicky. Treinado pela família e sem obter sucesso em suas lutas, Micky terá que escolher entre seus familiares e a vontade de ser um verdadeiro campeão. "O Vencedor" é inspirado em uma emocionante história real, na qual a maior luta de nossas vidas é a conquista dos nossos próprios sonhos.


Cine II: Justin Bieber (dublado)
Horário: 15h30
(Justin Bieber: Never Say Never, 2011)
Gênero: Documentário
Origem: EUA
Classificação: Livre
Duração: 105min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Lançamento Nacional: 25/02/2011
Direção: Jon Chu
Elenco: Miley Cyrus, Justin Bieber, Shawn Stockman, Wanya Morris, Nathan Morris, Usher.
Sinopse: Documentário sobre a vida e a turnê do cantor pop de grande sucesso Justin Bieber. Nascido no Canadá, o jovem desde cedo mostrou talento para a música ao tocar vários instrumentos como autodidata e logo despertou para o canto. Cantando na rua ou em concursos púbicos, Bieber foi conquistando seu espaço e na medida que seus vídeos na
internet começaram a ter acessos fora do comum, um empresário americano viu nele potencial e investiu em sua carreira. Depois de receber diversas negativas, seguir na insistência e uma vez com o contrato assinado com uma gravadora, foi uma questão de tempo para que os shows começassem a acontecer uma após o outro. Era hora de começar a pensa num sonho: cantar no lendário Madison Square Garden, em Nova York, Estados Unidos.


Cine II: Red - Aposentados e Perigosos (legendado)
Horários: 17h40 e 20h30
(Red, 2010)
Gênero: Ação
Origem: EUA e Canadá
Classificação: 14 anos
Duração: 111min.
Distribuidora: Paris Filmes
Lançamento Nacional: 12/11/2010
Direção: Robert Schwentke
Roteiro: Jon Hoeber, Erich Hoeber
Elenco: Bruce Willis, Mary-Louise Parker, Richard Dreyfuss, Ernest Borgnine, John Malkovich, Morgan Freeman, Helen Mirren, Brian Cox, Julian McMahon, John C. Reilly.
Sinopse: Frank Moses (Bruce Willis) é um ex-agente da CIA, hoje aposentado, que tenta levar uma vida normal. Ele está interessado por Sarah (Mary-Louise Parker), com quem volta e meia conversa ao telefone, apesar de ainda não conhecer pessoalmente. Um dia, a casa de Frank é atacada por agentes da CIA. Sem saber o que está acontecendo, ele deduz que logo perceberão sua ligação com Sarah e parte para protegê-la. Para entender o porquê de ter sido atacado, Frank precisará da ajuda de seus antigos companheiros Joe (Morgan Freeman), Marvin (John Malkovich) e Victoria (Helen Mirren), todos também aposentados.

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Preço dos Ingressos (+ pipoca):
Segunda, Terça e Sexta: Inteira: R$8,00 / Meia: R$4,00
Quarta e Quinta: Inteira: R$6,00 /Meia: R$3,00

Mais dicas de filmes ou programação de outros cinemas:
http://www.orientcinemas.com.br/programacao/

Ripimpé # 17
























Capa de Cordel, e só.

Indenização

Preciso urgentemente que alguém deboche de mim.

Justiça britânica dá R$ 387 mil a brasileira
chamada por colegas de Bob Esponja por sotaque

terça-feira, 22 de março de 2011

Juazeiro e seu eterno esgoto a céu aberto

Essa é da série "100 anos, 100 problemas".



Como se diz por aí, Juazeiro do Norte é o maior milagre do Padre Cícero. Às vésperas do centenário da cidade e de mais um aniversário do nosso milagreiro urbano, fico pensando em muitas coisas que vejo por aí.

Me lembro de 1992, quando aqui cheguei, e de ter me deparado com situações e hábitos um tanto diferentes dos quais eu estava acostumado, mas que aos poucos, e em menos de três anos, já fui me adaptando. Uma das coisas que mais me chamaram atenção e que me trouxe uma certa incompreensão e nojo, foi o fato de eu ver, em praticamente toda a cidade, o esgoto escorrer a céu aberto, na maior naturalidade do mundo, nas portas das casas.

Há quase vinte anos atrás me vinha à cabeça que aquilo era coisa de cidade pequena e que um dia isso iria mudar.

Minhas esperanças ficaram maiores quando, ainda no século passado, a companhia de água e esgoto começou a construir o sistema de saneamento básico, que poderia eliminar essa imundície e acabar com o perigo das fossas nos quintais. Enganei-me profundamente...

Primeiro porque os moradores das casas que passaram a utilizar o sistema sanitário da Cagece tiveram que pagar um adicional de 100% em cima do consumo de água em sua conta mensal. Segundo, porque, de fato, o problema não foi resolvido nem pras fossas (que continuam sendo construídas por aqueles que não querem tomar um susto avisado mensalmente em suas contas de água), nem para os esgotos nas beiras das calçadas.

Infelizmente, não possuo nenhum flagrante de acidente que essas merdas (literalmente), proporcionam aos cidadãos desta cidade e aos seus visitantes. Mas, acredito não precisar disso porque todo bom cidadão juazeirense já deve ter sido vítima desses esgotos traquinos, esteja a pé, de moto, carro ou bicicleta. Hoje mesmo presenciei uma senhora idosa que, ao atravessar a rua, atolou seu pé e quase caiu no cruzamento de duas das principais avenidas de Juazeiro do Norte (Rua São Benedito / Av. Castelo Branco).

Atualmente, em 2011, século XXI, quando a cidade completa 100 anos e se tornou a sede de uma região metropolitana; que tem em seu solo empresas multinacionais instaladas; a promessa de 3 shoppings centers; lojas de departamento; trem; três ou quatro empresas de ônibus atuando; que possui o aeroporto que mais cresce, proporcionalmente, em movimentação no Brasil; e uma série de coisas mais, não consigo compreender porque essa merda toda ainda tem que estar aos meus pés.

Sinceramente, ainda estou pra ver um prefeito, vereador ou deputado que seja homem pra acabar com isso.

Ainda sobre o show de Elomar...

Quem compareceu recebeu um folder com o programa da noite e outras informações mais. Entre elas, os locais por onde o II Galope Estradeiro com Elomar e Camerata vai passar. Me chamou a atenção o fato de que das sete localidades registradas, havia previsto apenas um show fora do estado da Bahia: o de Juazeiro do Norte.

Não sei ao certo como se deu esse milagre, mas quem estava nas articulações era a Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte. E, apesar das chicotadas do grande menestrel da noite, fica o nosso reconhecimento pela valorosa atuação dos responsáveis, que juntamente com a estrutura do Teatro SESC Patativa do Assaré, proporcionou a nós, caririenses, um belo espetáculo.

De perder a voz

"A vitória do Unicaja por 69 a 68, na prorrogação, veio com uma cesta de três do americano Terrel McIntyre, desequilibrado, de muito longe, no estouro do cronômetro. Mas não foi só isso. Nos últimos 35 segundos, foram quatro viradas de placar, todas em cestas de três. Algumas precipitadas, é verdade, mas com incrível pontaria, incluindo um tiro de Pablo Prigioni lá do meio da rua, e outro de Jorge Garbajosa (ex-Real, que estreava pelo Unicaja). O resultado é dos desfechos mais emocionantes que eu vi nos últimos tempos. Dá para ter uma ideia da carga de emoção pelo narrador, que simplesmente perde a voz no lance final". Confira aí:



Ver esse lance, ouvir a narração do jogo e perceber como o narrador perdeu a voz durante os últimos segundos da partida, dá uma noção do que é o esporte e do que ele pode nos proporcionar. Lances como esses fazem com que a gente acredite na possibilidade do impossível, ou mesmo dê sentido a algumas frases que parecem soar bem apenas pelo lado sonhador, romântico. Uma delas diz: "há sempre a pequena chance do impossível acontecer". Pois é, esse final de partida retrata bem isso.

Minha leitura dessa cena quase inacreditável é simples e, ao mesmo tempo, apaixonada: o basquete é um esporte para pessoas que acreditam a todo instante no que fazem. E não perder a esperança dentro de quadra é regra, pois um segundo é tempo mais que suficiente para mudar a história de uma partida, de uma vida; e a crença nisso é fundamental para todos, não apenas para esportistas (seja de qual for o esporte), mas para quem está sempre na batalha por uma conquista pessoal.

Esse não foi um lance simplesmente de sorte, mas de crença no imponderável. Tirando esse lance poético, e não sendo nenhum um pouco racional, ao contrário, sendo pura emoção, meu resumo da ópera é: esse jogo foi massa pra caramba...

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O primeiro parágrafo (que está entre aspas) foi retirado do blog:
http://globoesporte.globo.com/platb/rebote/2011/03/20/de-perder-a-voz/

Rodapé # 17

"São as águas de Mário..."

segunda-feira, 21 de março de 2011

A entrevista que não fizemos com Elomar

Em riba da bucha, soubemos de umas cantorias que iria ter de um cabra lá das bandas da Bahia, um criador de cabras, bodes e carneiros, chamado Elomar — e também conhecido com um dos maiores cantadores do Brasil. Quando vimos a divulgação, nos preparamo logo para ir, porque esse tipo de moda demora a vir por essas bandas.

Como estamos retomando as atividades d’O Berro, resolvemos buscar uma entrevista com essa relíquia artística, como fazíamos antigamente.

Enquanto nos preparávamos, Ythallo foi logo dizendo: “cuidado, que o homem é brabo!”. Como na nossa juventude nunca tivemos medo de cara feia, resolvemos encarar mais essa. Preparamos nosso intelecto e nossos equipamentos e rumamos para o local da apresentação.

Nossa proposta de entrevista foi bem aceita pelos produtores e articuladores do evento, mas havia um aviso: "há 15 anos Elomar decidiu não dar mais entrevistas e nem tirar fotos para a imprensa". Motivo: ele acredita que a imprensa "deturpa a imagem do artista em detrimento da obra..." (ahn?!) e que, se ele aceitasse dar essa entrevista, poderíamos nos considerar heróis e ministrar um workshop de como conseguir uma entrevista com Elomar.

Talvez se não soubéssemos que ele tinha decidido morar numa fazenda de terras áridas e criar bodes e carneiros, afastando-se do que muitos de nós consideramos civilização moderna, renunciando a todos os manjares que a música poderia lhe oferecer, teríamos ficado bem indignados.

Apesar de profundamente abalados, não desistimos de cara. Resolvemos arriscar algo para depois da apresentação que começou logo com aviso desumano e cruel, em meio a uma penumbra fria e inquietante: “o espetáculo não poderá ser fotografado nem ser feito qualquer registro audiovisual. Aquele que insistir será convidado a repassar os arquivos sob pena de ferir os direitos de imagem”. Frio na espinha e equipamento desligado.

Enquanto alimentávamos a esperança de um bate-papo ao final do show, o espetáculo começa, já com as luzes acesas, e após uma entrada cautelosa de um senhor, cujas marcas do tempo e do semiárido baiano capricharam, desenhando sua atual fisionomia, assim como capricham em todos aqueles que se demoram por aqui nesta terra.

Elomar caprichou também no seu performático stand up e nas tiradas de tempo na produção. A temperatura do espetáculo caiu bruscamente quando ele ordenou que se desligasse o ar condicionado: “ou o público tem conforto, ou eu canto”. Arrochou o cinto e ameaçou ir embora. Foi nessa hora que o nosso "inconsciente coletivo" desistiu de vez da entrevista.

Não bastasse, nosso cantador arrasou com algumas almas quando desceu a madeira no papel onde deveria estar escrito com caneta piloto o repertório: “usaram uma tinta da cor do papel” e apertou bem os olhos na busca de enxergar o que estava escrito e comparou o feito com uma obra que havia visitado antigamente num museu, onde um artista, num quadro preto, pintado com tinta preta, intitulou a referida criação como “Gato Preto no Escuro”.

Certo, depois dessa, foi a vez do nosso consciente coletivo também desistir da entrevista.
Ah, o show... o show foi primoroso!

Mas, se você quer realmente saber como o show foi pode visitar esse blog aqui:
http://oluminar.blogspot.com/

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Hudson Jorge / Reginaldo Farias

II Semana de Teatro em Crato
























II Semana 'C' de Teatro

De 24 a 27 de março de 2011
Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva (Crato-CE)

Nota: no convite eletrônico distribuído diz que é 2010, mas o correto é 2011.

Embalado pra viagem # 09

O Terço, "Pássaro" (Sá e Guarabyra). Casa encantada, de 1976.

Um tocador de violão
não pode cantar, prosseguir
quando lhe acusam
de estar mentindo
quer virar pássaro e rolar no ar, no ar
quer virar pássaro e sumir.

domingo, 20 de março de 2011

Crítica de 'A vida é doce', de Lobão: Showbizz de janeiro de 2000

Crítica do disco A vida é doce, de Lobão, publicada na revista ShowBizz de janeiro de 2000. Texto assinado por José Flávio Júnior:



Lobão - A vida é doce
Declaração de independência de alta classe


Se você leu as últimas edições de ShowBizz, acompanhou a saga de Lobão. Do seu alardeado abandono pelas grandes gravadoras à iniciativa de fazer um disco em esquema independente. Se aliou a uma produtora, se precaveu judicialmente, inventou um selo e lançou um novo produto: a revista Manifesto Lobão acoplado ao CD inédito e interativo A Vida é Doce, que sai devidamente numerado, para evitar fraude e pirataria. Será que de todos os artistas nacionais só Lobão ouviu Portishead, Nine Inch Nails e Massive Attack? Quem conhece as últimas “preciosidades” de Paralamas ou Titãs sabe a resposta.

A bachariana “Vou Te Levar”, “Universo Paralelo” (essa é beeem Portishead — chamem a Beth Gibbons!), a paulada “Tão Menina”, “Pra Onde Você Vai” e a faixa-título (com seu verso desesperado “Me perdoa/A vida é doce”) estão entre as dez melhores músicas de sua carreira. Depois de uma temporada em coma no início de 1999 e de não conseguir diálogo com seus colegas de profissão, só podia vir com algo nesse nível.

Trip hop em português pode causar certo estranhamento, mas todo mundo não achou ótimo quando Otto fez techno? A trilogia de Nostalgia e Noite está fechada. Aprendam a lição.
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José Flávio Júnior - ShowBizz (jan/2000).

Abaixo, uma das faixas do disco, "Tão perto, tão longe":

Controle remorso # 04

Nem só de Rachel Sheherazade vive a TV paraibana (inclusive, a jornalista foi contratada na última semana pelo SBT). Como acontece em todo o país, o jornalismo policial tem grande audiência e destaque nas grades da TV aberta.

A triste realidade é que diariamente há inúmeros homicídios pelo Brasil afora. O grande tempo destinado aos programas policiais é uma prova de que matéria não falta.

No vídeo, um exemplo de comentário de Anacleto Reinaldo sobre mais um homicídio.

sábado, 19 de março de 2011

Show de Elomar no SESC Juazeiro



Elomar
Domingo, 20/mar de 2011, às 19h
Teatro Patativa do Assaré (SESC Juazeiro do Norte-CE)
Entrada franca
+ info: 3587.1065.
.

Embalado pra viagem # 08

Carlos Drummond de Andrade

Eu nunca tinha visto Carlos Drummond de Andrade. Eu o amava, mas nunca tinha o visto. Meus amigos, todos eles já tinham o visto e alguns eram seus amigos. Uma vez lhe telefonei pedindo licença para musicar uns versos seus; licença que ele me deu correndo, encurtando a conversa. Depois, quando estive mais doente, lendo seu livro de crônicas A bolsa ou a vida, porque suas crônicas me fizeram prazer ou, simplesmente, porque eu estava doente, mandei-lhe um bilhete contendo meu carinho, onde, é bem possível, havia, houvesse — discretamente, disfarçadamente — as minhas despedidas. Sei lá, tudo o que eu dizia naqueles tempos era adeus.

Mas domingo, de tarde, eu passava por Ipanema, quando vi Carlos Drummond de Andrade! Ia pela calçada da praia, andava, parava, andava de novo, com uma pressa enorme de não sair do lugar. Parei meu carro, apeei-me e caminhei até ele, estendendo-lhe a mão.

— Eu sou Antônio Maria e tinha uma vontade enorme de conhecê-lo... (fui por aí, feliz e humildemente).

O poeta, como todos os homens decentes, ficou muito encabulado. Mas eu entendo como é aflitivo conhecer mais uma pessoa. Ser conhecido por mais uma pessoa. A vida tem um dia em que a gente diz: "Chega, vou parar aqui. Mesmo que seja no prejuízo". E não compra o segundo "cacife". Ademais, a minha humildade era ameaçadora. Drummond tinha todo o direito de imaginar: Ihhh!... esse homem é capaz de se meter em minha casa. Quem sabe, um dia irá me telefonar, ihhh!...

A minha presença é, em si, desagradável. Eu seria, pela aparência, o homem que se meteria em casa de Drummond e lhe perguntaria com a mais ingênua agressividade:

— Drummond, entre Verlaine e e Rimbaud?
Ou então:
— Drummond, você não acha que o Vinicius de Moraes já foi mais Vinicius de Moraes?
E, quem sabe, eu perguntasse:
— E se você fosse à Lua e pudesse levar três pessoas, que pessoas você escolheria? Olha, família não vale, Drummond!

O poeta Drummond é o homem que se porta com perfeição no primeiro encontro. Timidamente, com aquela cara de quem deseja, com toda razão, que seja o primeiro e último. Drummond, como toda pessoa psicologicamente equilibrada, acha que todo primeiro encontro deveria ser o último.

Que maravilha haver ainda gente que se dê ao respeito! Nã sei de ninguém que se dê tanto ao respeito quanto Carlos Drummond de Andrade! Com a mulher, os filhos, os netos, pode (e deve) ser um tarado. Mas as outras pessoas, os intrusos, os aparteadores de suas caminhadas pela praia, com esses, todo retraimento é pouco.

Quanto a mim, poeta, ganhei meu dia. A frase tem que ser esta, desculpe. Ganhei meu dia. Tome um abraço.

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Antônio Maria, 03-07-1963
(Livro Crônicas, ed. Paz e Terra, 1996, col. Leitura)

sexta-feira, 18 de março de 2011

V Festival Banco do Nordeste das Artes Cênicas
























Neste mês de março o Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri disponibilizou sua programação atualizada no site do Banco do Nordeste.

O grande destaque para este mês é a realização do V Festival Banco do Nordeste das Artes Cênicas com espetáculos de várias regiões do Nordeste. Uma programação recheada com espetáculos infantis e adulto, espetáculos de rua, de dança, lançamentos de livros, oficinas, exibição de curtas metragens documentários sobre as artes cênicas nos três Centro Culturais (Fortaleza, Cariri e Sousa-PB). No Cariri (Cearense), o evento acontece em parceria com instituições de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e Nova Olinda, levando a programação até aquelas cidades.

Confira a programação do Cariri acessando o link:
V Festival Banco do Nordeste das Artes Cênicas

Ripimpé # 16

Finalizando a sequência de capas de discos de Messias Holanda, uma que dispensa comentários. Recado rápido e rasteiro no título do disco.

Coma ovo, de 1985.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Embalado pra viagem # 07

Narrador apresenta sua terra natal

Corumbá estava amanhecendo.
Nenhum galo se arriscara ainda.
Ia o silêncio pelas ruas carregando um bêbado.
Os ventos se escoravam nas andorinhas.
Aqui é o Portão de Entrada para o Pantanal.
Estamos por cima de uma pedra branca enorme que
o rio Paraguai, la embaixo, borda e lambe.
Já posso ver na semi-escuridão os canoeiros que
voltam da pescaria.
Descendo a Ladeira Cunha e Cruz embico no Porto.
Aqui é a cidade velha.
O tempo e as águas esculpem escombros nos
sobrados anciãos.
Desenham formas de larvas sobre as paredes podres
(são trabalhos que se fazem com rupturas - como
um poema).
Arbustos de espinhos com florimentos vermelhos
desabrem nas pedras.
As ruínas dão árvores!

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Poema extraído do Livro de pré-coisas: roteiro para uma excursão poética no Pantanal, de Manoel de Barros (5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2007)

Grifo nosso # 09

"Maria se deitou ao lado dele, e, tomou-lhe as mãos, puxando-as para si, as fez passar, lentamente, por todo o seu corpo, os cabelos e o rosto, o pescoço, os ombros, os seios, que doscemente comprimiu, o ventre, o umbigo, o pubis, onde se demorou, a enredar e desenredar os dedos, o redondo das coxas macias, e, enquanto isto fazia, ia dizendo em voz baixa, quase num sussurro, Aprende, aprende o meu corpo. Jesus olhava as suas próprias mãos, que Maria segurava, e desejava tê-las soltas para que pudessem ir buscar, livres, cada uma daquelas partes, as ela continuava, uma vez mais, outra ainda, e dizia, Aprende o meu corpo, aprende o meu corpo"

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Trecho do livro O Evangelho segundo Jesus Cristo (Companhia das Letras, 1991), do escritor português José Saramago

Ripimpé # 15

Uma versão, no mínimo curiosa, da música "Paraíba", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. A música foi gravada em 1956, no Rio de Janeiro, pela cantora japonesa Keiko Ikuta, contando com o acompanhamento de Luiz Gonzaga e seu conjunto. A versão japonesa fica por conta de Kikuo Furano (sic).

No vídeo, temos a capa do compacto duplo, intitulado Special Selection of Keiko Ikuta, juntamente com a canção em japonês.



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Para saber mais: www.forroemvinil.com

Embalado pra viagem # 06

A bunda, que engraçada

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda,
redunda.

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Carlos Drummond de Andrade, in O Amor Natural,

Embalado pra viagem # 05

Balalaica

Balalaica
[como um balido abala
a balada do baile
de gala]
[com um balido abala]
abala [com balido]
[a gala do baile]
louca a bala
laica

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Vladímir Maiakóvski. Trad. Augusto de Campos.

100 Diferente - Convite II Ato

Não foi por acaso que desci do ônibus na parada do Teatro Marquise Branca, em Juazeiro do Norte, naquele início de noite de 24 de fevereiro de 2011. Íamos caminhando, eu e minha namorada, quando avistamos uma gigantesca bandeira da diversidade.

De uma certa distância, percebi o que parecia ser um bando de malucos sentados em uma das bordas. E ao me aproximar, confirmou-se o que desconfiava: era realmente um bando de malucos! Mas desses malucos beleza, que teimam em berrar para que sejam ouvidos, para que suas artes sejam vistas, para que suas ideias sejam realizadas. Suas dúvidas, seus anseios, seus versos, seus sprays, suas fotos e tantas outras manifestações estavam ali pra provocar, indagar, agir e interagir através de ações ou contrações ao Centenário de Juazeiro do Norte.

Era o I Ato, intitulado “Pic-nic: A gente não quer só comida.” Àquela altura não estava interessado no título do Ato, e procurava pelo tesouro. Enquanto cumprimentava alguns amigos e me apresentava a outros, angustiava-me lentamente ao ver os restos de uvas, maçãs, bananas, melancias e vinhos, em seus respectivos recipientes. Pensei: não sobrou muito do “pote de ouro” no final desse arco-íris.

Procurei, então, uma cor masculina, azul índigo, para prostrar-me resignado e harmonicamente, quando me lembrei da tal “Cachaça da Maria”. E lá estava ela, ainda intacta. Foi abri-la para que a conversa tomasse seu rumo: ações foram realizadas e muitas ideias foram trocadas. Resultado: II Ato.

II Ato: “Oficina - Para que servem os muros?”
Na sede do Livremente, hoje, 17/mar, às 19h.
A sede fica na rua São Cândido, 391, Centro, Juazeiro do Norte-CE.

O II Ato terá dois momentos: o primeiro será uma oficina com dicas de grafite, estêncil e lambe-lambe; O segundo será nas ruas, aproveitando os muros (ah, saquei o título! :)=).

O convite é aberto a todos. Para os que pretendem participar das oficinas pede-se que levem o mínimo de material: 01 lata de spray; 02 folhas de papel duplex; lápis; borracha; tesoura; estilete; tinta (látex ou spray); rolo; papel (qualquer tamanho, cor, tipo). E ainda: bebidas; comida (natural ou enlatada; de panela ou de lata/pacote); câmeras fotográficas e/ou filmadoras; música (vale mp3, CDs, músicos com seus instrumentos) e, pelo amor de deus, não esqueçam a “Cachaça de Maria”.

Lembrando: “este evento e todos os que se seguirem dentro desta proposta é totalmente colaborativo, de forma espontânea, a la Flash Mob: não cobramos, nem pagamos”.

Ripimpé # 14

Mais uma da série de capas do Messias Holanda. Desta vez em parceria com Elino Julião, que faz o papel de "durão alinhado", enquanto Holanda continua desfilando sua verve costumeira.

Cara de durão, de 1975.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Mistério do Boi Mansinho



Uma adaptação da famosa história do boi mansinho, acontecida na região do Cariri que envolveu Padre Cícero e o Beato José Lourenço. A peça narra a história de um boi zebu encantado pela Bruxa Valquíria Valdete e ofertado ao Mago Car...equinha que, por sua vez, doou o bovino ao líder Lorenzo, fundador da Comunidade Baixa Verde. Fábula com todos os ingredientes dos clássicos infantis: princesa e príncipe encantado, bruxa, reinado, magias. 60 min. (Release da produção do espetáculo)

O Mistério do Boi Mansinho
Teatro para crianças
Comunidade Oitão / Direção: Mauro César
Sexta (18/mar), Sábado (19/mar) e Domingo (20/mar/2011)
Às 19h30, no Teatro Rachel de Queiroz (Crato-CE)
Ingresso: R$10,00 (inteira), R$5,00 (meia)
+ info: (88) 3523.2168

Programação do Cine Cariri Shopping - de 18/03 a 24/03/2011

Cine I: Zé Colmeia - O Filme
Horários: 15h; 16h45; 18h35 e 20h20
(Yogi Bear, 2010)
Origem: EUA, Nova Zelândia
Gênero: Animação
Classif.: Livre
Duração: 80 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Lanç. Nacional: 21/01/2011
Sinopse: O Parque Jellystone vai mal das pernas, fazendo o ambicioso prefeito Brown (Andrew Daly) fechar tudo e vender aquelas terras. Isso significa que muitas famílias não poderão ver de perto a beleza do famoso lugar– e pior , Zé Colméia (Aykroyd) e Catatau (Timberlake) serão expulsos e perderão o único lar que já conheceram . Agora, Zé deve provar que é o mais esperto que qualquer urso, enquanto eel e seu parceiro devem unir forças ao seu velho inimigo, o Guarda Smith (Carvanagh), para salvar Jellystone do fechamento.
Elenco: Anna Faris, T.J. Miller, Tom Cavanagh, Nathan Corddry, Andrew Daly, Dean Knowsley, Vozes de: Dan Aykroyd, Justin Timberlake, Christine Taylor
Roteiro: Jeffrey Ventimilia, Joshua Sternin, Brad Copeland
Produção Executiva: Lee Berger, Jim Dyer, Andrew Haas
Produção: Donald De Line, Karen Rosenfelt
Direção: Eric Brevig

Cine II: Bruna Surfistinha
(Bruna Surfistinha, 2010)
Horários: 14h e 18h25
Origem: Brasil
Gênero: Drama
Classif.: 16 anos
Duração: 100 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Lanç. Nacional: 25/02/2011
Sinopse: história da jovem Raquel (Deborah Secco), filha de classe média paulistana que um dia sai de casa e toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Em pouco tempo, Raquel se transforma em Bruna Surfistinha e passa a ser uma celebridade nacional, contando sua rotina em um blog na internet.
Elenco: Deborah Secco, Drica Moraes, Cássio Gabus Mendes, Danielle Winits, Fabiula Nascimento, Cristina Lago, Guta Ruiz
Roteiro: José de Carvalho, Homero Olivetto, Antônia Pellegrino
Produção Executiva: Lorena Bondarovsky, Rodrigo Letier, Bianca Villar
Produção: Marcus Baldini, Roberto Berliner
Direção: Marcus Baldini

Cine II: Cisne Negro
(Black Swan, 2010, legendado)
Horários: 16h10 e 20h35
Origem: EUA
Gênero: Drama, Suspense
Classif.: 16 anos
Duração: 103 min.
Distribuidora: 20th Century Fox
Lanç. Nacional: 04/02/2011
Sinopse: Nina (Portman, vencedora do Oscar de melhor atriz pela atuação em 2011) é uma bailarina de uma companhia de balé de Nova York, cuja vida, como todos aqueles em sua profissão, é completamente consumida com a dança. Ela vive com sua mãe obsessiva a ex-bailarina Erica (Hershey), que exerce um controle sufocante sobre ela. Quando o diretor artístico Thomas Leroy (Cassel) decide substituir a primeira bailarina Beth MacIntyre (Ryder) para a produção de abertura de sua nova temporada, O Lago dos Cisnes, Nina é a sua primeira escolha. Mas Nina tem concorrência: a nova dançarina, Lily (Kunis), que impressiona Leroy também. O Lago dos Cisnes exige uma dançarina que pode interpretar tanto Cisne Branco com inocência e graça, como o Cisne Negro, que representa a malícia e sensualidade. Nina se encaixa no papel Cisne Branco perfeitamente, mas Lily é a personificação do Cisne Negro. Como as duas jovens bailarinas expandem sua rivalidade em uma amizade distorcida, Nina começa a ficar mais em contato com seu lado escuro - uma imprudência que ameaça destruí-la.
Elenco: Natalie Portman, Mila Kunis, Winona Ryder, Vincent Cassel, Ksenia Solo, Sebastian Stan, Barbara Hershey, Toby Hemingway
Roteiro: Mark Heyman, Andres Heinz, John J. McLaughlin
Produção Executiva: Jon Avnet, Brad Fischer, Peter Fruchtman, Ari Handel, Jennifer Roth, Rick Schwartz, Tyler Thompson, David Thwaites
Produção: Scott Franklin, Mike Medavoy, Arnold Messer, Brian Oliver
Direção: Darren Aronofsky

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Preço dos Ingressos
(+ pipoca):
Segunda, Terça e Sexta: Inteira: R$8,00 / Meia: R$4,00
Quarta e Quinta: Inteira: R$6,00 /Meia: R$3,00

Mais dicas de filmes ou programação de outros cinemas:
http://www.orientcinemas.com.br/programacao/