domingo, 30 de agosto de 2015

‘Decálogo 1 e 2’, filmes de Krzysztof Kieślowski, no Cinematógrapho



Cinematógrapho (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição dos filmes:
Decálogo 1: Amarás a Deus Sobre Todas as Coisas
Decálogo 2: Não Invocarás o Santo Nome de Deus em Vão
Ficha técnica:
Títulos originais: Dekálog 1; Dekálog 2
Direção: Krzysztof Kieślowski
Roteiro: Krzysztof Kieślowski, Krzysztof Piesiewicz
Elenco: Nina Kervel-Bey, Julie Depardieu, Stefano Accorsi, Benjamin Feuillet, Martine Chevallier, Olivier Perrier, Marie Kremer, Raphaël Personnaz, Mar Sodupe
Duração: 60 minutos
Ano: 1988
País de origem: Polônia

“Realizado para a televisão polonesa em 1988, Decálogo é um conjunto de filmes inspirados nos Dez Mandamentos. Ambientadas no mesmo condomínio de Varsóvia, a capital da Polônia, as histórias ilustram conflitos morais e dramas familiares.

Decálogo 1: Um professor universitário que acredita na razão e nas forças das leis da ciência, convive com seu filho de 10 anos, dividido entre a crença científica paterna e a fé religiosa de uma tia.

Decálogo 2: Mulher engravida de seu amante e resolve abortar, caso seu marido, gravemente enfermo, se recupere. Uma reflexão profunda sobre morte e uma nova vida, quando elas conflitam entre si e a visão do grande diretor polonês.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na quarta-feira, 02 de setembro de 2015, às 19h
No SESC Juazeiro do Norte-CE. Entrada gratuita.

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sábado, 29 de agosto de 2015

Coquetel de lançamento da Revista Sétima (edição 24 - especial de 2 anos)



Coquetel de lançamento da Revista Sétima - Edição 24 (setembro de 2015)
Edição especial de 2º aniversário
Cinema em pauta; apresentação dos textos da edição; convidados especiais; sorteio de livros e filmes
Terça-feira, 1º de setembro de 2015, 19h
No Teatro Sesc Patativa do Assaré (Juazeiro do Norte)
Entrada gratuita
Realização: Sesc Juazeiro e Grupo de Estudos Sétima de Cinema
Parceria: Blog oberro.net.

Para acessar a página do evento no facebook, clique aqui!

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‘A Memória Que Me Contam’, filme de Lúcia Murat, no Cinemarana



Cinemarana (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
De 1964 a 1985: A Ditadura Militar Brasileira vista pelo cinema
Exibição do filme A Memória Que Me Contam
Ficha técnica:
Título original: A Memória Que Me Contam
Direção: Lúcia Murat
Roteiro: Lúcia Murat, Tatiana Salem Levy
Elenco: Clarisse Abujamra, Franco Nero, Hamilton Vaz Pereira, Irene Ravache, José Carlos Machado, Miguel Thiré, Naruna Kaplan de Macedo, Otávio Augusto, Patrick Sampaio, Simone Spoladore
Duração: 95 minutos
Ano: 2012
País de origem: Brasil

“Grupo de amigos que resistiu à ditadura militar se reencontra e reavalia o passado, quando Ana, uma deles está morrendo.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na segunda-feira, 31 de agosto de 2015, às 19h
No Sesc Crato-CE. Entrada gratuita.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Edital de Seleção de Expositores da Feira Cariri Criativo



Inscrições para seleção de novos expositores para a Feira Cariri Criativo
Preenchimento de até 09 (nove) vagas na Feira
Período de inscrição (via internet): de 01 a 16 de setembro de 2015

Para ler o edital completo, clique aqui!

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Sarau da Visibilidade Lésbica em Crato



Sarau da Visibilidade Lésbica
Poemas, textos, músicase afetos
Sábado, 28 de agosto de 2015, 9h
Na Praça Siqueira Campos (Crato-CE).

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Corpos em marcha



por Amador Ribeiro Neto

Simone de Andrade Neves (Belo Horizonte, 1974) é contida na informação de seus dados biográficos. Tal como na poesia de Corpos em marcha (Belo Horizonte: Scriptum, 2015), recém lançado. Antes, publicara apenas um livro, O coração como engrenagem, em 1994. Ou seja, há 21 anos. Boa maturação.

Dela sabemos, pelo próprio livro publicado, apenas isto: “Infância e adolescência na cidade de Dionísio, MG”. Até na foto aparece olhando para o chão, numa imagem desfocada. Pouco, muito pouco. Mas o suficiente para nos darmos conta de que estamos diante de uma poeta que preza a parcimônia e a discrição. Na vida. E, lido o livro, constatamos: também na poesia.

Simone de Andrade Neves traz nova dicção para a cena de nossa poesia contemporânea. Ela poderia seguir as facilidades da nova geração: escrever bobagens palatáveis e digestivas. Apostar na superficialidade, tão bem apadrinhada por teorias e teóricos da moda. Mas prefere ir na contramão. Diz não ao fácil e líquido. Sabe que vale a pena apostar na linguagem e suas estruturas. Faz isto com desempenho admirável.

Corpos em marcha exige mais de uma leitura. Talvez várias. E, como tais leituras são instigantes e reveladoras, são feitas com todo prazer. A poesia de Simone Andrade Neves é seca, dura, tesa. E, ao mesmo tempo, recoberta por alegrias. Alegrias da descoberta de uma poesia que se faz nos interstícios do que é. E do que pode vir a ser. De algo que não se diz de imediato. E entrega-se, por fim, aos que buscam mais que passatempo e fricote na literatura.

Ler Simone de Andrade Neves é nos depararmos com o que a poesia pode nos dar de melhor: taxa de informação que se renova a cada contato. Pound, em algum lugar, disse que “literatura é novidade que permanece novidade; é linguagem carregada de significado em alto grau”. Pois bem, não há como não nos lembrarmos do grande poeta e crítico norte-americano quando lemos Corpos em marcha.

O livro todo, do primeiro ao último poema, é atenta e severa observação sobre o cotidiano mais imediato. Aquilo que é visto e vivido o tempo todo. No entanto, pouco conhecido. Com toda convicção podemos afirmar que não há um único poema que pudesse estar fora deste livro, tal o amálgama que os imanta na teia da mais metálica estrutura poética. Tudo numa polifonia que soa em uníssono. Tudo múltiplo e uno.

Nas orelhas, Mário Alex Rosa observa, com apuro e esmero, que talvez possamos não perceber “de imediato o lado mais dramático e tenso dessa poesia, absortos inicialmente em sua leveza e elegância construtiva”. Ele está coberto de razão. Estamos diante de uma poeta de peso. Cito “Os gados”, poema que abre o livro: “Os bois / cabeças e patas / em círculo centrípeto / urram e propagam / montanhas acima, / às orográficas, uma morte. // Cessado o réquiem / citadinos! / talhamos o bife / frigimos até as vísceras / apaixonados / sem compaixão”. Na primeira estrofe o ritmo das imagens em círculo abre-se para o alto das montanhas ecoando a dor bovina. Na segunda, a descrição cede lugar a um eu-lírico plural, que incorpora o leitor, e atordoa no par “apaixonados/sem compaixão”.

Outro: “Marulho”: “A cólera do mar / na cólica das águas / nos recifes: / choque de água e pedra / nos rochedos / a interrupção. / Ondas do mar / no percurso / da arrebentação”. Simone de Andrade Neves tem no movimento de imagens, sons, seres e objetos, um dos pontos fulcrais de sua poética. O silêncio se dá na secura que impacta o desfecho de cada poema.

Corpos em marcha. Poesia pensada. Poesia sentida. Poesia porrada. 
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Publicado pelo jornal Contraponto, de João Pessoa-PB. Caderno B, coluna “Augusta Poesia”, dia 21 de agosto de 2015, p. B-7.

Amador Ribeiro Neto é poeta, crítico literário e de música popular. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professor do curso de Letras da UFPB.

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‘Monsieur Verdoux’, filme de Charles Chaplin, em exibição no Cine Café



Cine Café (com mediação e curadoria de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Monsieur Verdoux
Ficha técnica:
Título original: Monsieur Verdoux
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin, Orson Welles (ideia)
Elenco: Charlie Chaplin, Martha Raye, Isobel Elsom, Margaret Hoffman, Marilyn Nash, Irving Bacon, Edwin Mills, Virginia Brissac
Duração: 124 minutos
Ano: 1947
País de origem: Estados Unidos

“Chaplin conta a história de um assassino em série que utiliza de seus crimes para sustentar sua família.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição no sábado, 29 de agosto de 2015, às 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte). Entrada gratuita.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 27/08 a 02/09/2015

Ted 2
(Ted 2, 2015)
Direção: Seth MacFarlane
Produção: Jason Clark, John Jacobs, Seth MacFarlane, Scott Stuber
Elenco: Seth MacFarlane (voz), Liam Neeson, Mark Wahlberg, Amanda Seyfried, Morgan Freeman, Patrick Warburton, Dennis Haysbert
País: EUA
Gênero: Comédia
Duração: 115 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Ted 2 chega aos cinemas brasileiros em agosto de 2015 e traz o ursinho protagonista ainda mais sarcástico. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h40 (Sala 2)
Legendado: 18h20, 21h (Sala 2)
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Expresso do Amanhã
(Snowpiercer, 2013)
Direção: Joon-ho Bong
Produção executiva: Eun Hee Kim
Produção: Tae-sung Jeong, Tae-hun Lee, Steven Nam, Chan-wook Park
Elenco: Chris Evans, Alison Pill, Jamie Bell, Tilda Swinton, John Hurt, Ed Harris, Octavia Spencer, Luke Pasqualino, Ewen Bremner, Kang-ho Song
País: Coréia do Sul, EUA
Gênero: Ação, Drama
Duração: 126 minutos
Distribuidor: PlayArte Pictures
Classificação etária: 16 anos
Sinopse: Em um mundo pós-apocalíptico, uma nova onda de gelo causada por um experimento sem sucesso quase exterminou a vida na Terra. Os sobreviventes vivem em um trem máquina chamado Snowpiercer que separa os passageiros por classes sociais, mas nem todos estão satisfeitos com essa divisão. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h20, 16h, 18h40 (Sala 3)
Legendado: 21h20 (Sala 3)
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Missão: Impossível - Nação Secreta
(Mission: Impossible - Rogue Nation, 2015)
Direção: Christopher MCQuarrie
Produção executiva: Mark Bakshi, Jake Myers
Produção: J.J. Abrams, Tom Cruise, David Ellison
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Alec Baldwin, Rebecca Ferguson, Ving Rhames, Sean Harris, America Olivo, Simon McBurney, Jorge Leon Martinez
País: EUA
Gênero: Ação, Aventura, Espionagem
Duração: 131 minutos
Distribuidor: Paramount Pictures
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: O agente Ethan Hunt e sua equipe enfrentam a missão mais impossível de todas: erradicar o `Sindicato´, uma organização secreta internacional, altamente treinada e determinada em destruir o IMF (Impossible Mission Force). (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h30, 16h10, 18h50 (Sala 6)
Legendado: 21h30 (Sala 6)
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O Pequeno Príncipe
(The Little Prince, 2015)
Direção: Mark Osborne
Produção executiva: Jinko Gotoh, Mark Osborne
Produção: Dimitri Rassam, Aton Soumache, Alexis Vonarb
Elenco: Vozes de: Rachel McAdams, Marion Cotillard, James Franco, Mackenzie Foy, Benicio Del Toro , Jeff Bridges, Ricky Gervais, Paul Giamatti, Albert Brooks, Bud Cort, Marcel Bridges
Classificação indicativa: livre
País: EUA, França
Gênero: Animação, Fantasia
Duração: 108 minutos
Distribuidor: Paris Filmes
Sinopse: No centro de tudo está A Pequena Garota, que está sendo preparada por sua mãe para o mundo muito adulto no qual vivem – e é interrompida por seu excêntrico e amável vizinho, O Aviador. O Aviador apresenta sua nova amiga a um mundo extraordinário, no qual tudo é possível. Um mundo ao qual ele mesmo foi apresentado há muito tempo pelo Pequeno Príncipe. É aí que começa a jornada mágica e emocionante da Pequena Garota pela sua própria imaginação – e pelo universo do Pequeno Príncipe. E é onde a Pequena Garota redescobre sua infância e aprende que o que importa são as relações humanas e o que é realmente essencial somente pode ser visto com o coração. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado 3D: 13h30, 18h10 (Sala 1)
Dublado: 15h50, 20h30 (Sala 1)
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Quarteto Fantástico
(Fantastic Four, 2015)
Direção: Josh Trank
Elenco: Kate Mara, Miles Teller, Toby Kebbell, Jamie Bell, Michael B. Jordan, Jodi Lyn Brockton, Reg E. Cathey
Produção executiva: Avi Arad, Stan Lee
Produção: Gregory Goodman, Simon Kinberg, Matthew Vaughn, Hutch Parker
País: EUA
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Ficção-científica
Duração: 100 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Quarteto Fantástico, um reboot contemporâneo do time de super-heróis tradicional da Marvel, centrado em quatro jovens desajustados que são teleportados para um universo alternativo e perigoso, que altera sua forma física de maneiras inesperadas. Com suas vidas transformadas, o time precisa aprender a aproveitar suas novas habilidades e trabalhar junto para salvar o planeta de um inimigo já conhecido por eles. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h10, 16h20, 18h30 (Sala 4)
Legendado: 20h40 (Sala 4)
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Carrossel, O Filme
(Carrossel, O Filme, 2014)
Direção: Alexandre Boury, Maurício Eça
Elenco: Ana Victória Zimmermann, Aysha Benelli, Esther Marcos, Fernanda Concon, Guilherme Seta, Gustavo Daneluz, Jean Paulo Campos, Konstantino Atan, Larissa Manoela, Léo Belmonte, Lucas Santos, Maisa Silva, Matheus Ueta, Nicholas Torres, Stefany Vaz, Thomaz Costa, Noemi Gerbelli, Orival Pessini, Márcia de Oliveira, Carlinhos Aguiar
Produção executiva: Diane Maia, Renata Rezende
Produção: Diane Maia, Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu
País: Brasil
Gênero: Infantil
Duração: 100 minutos
Distribuidor: Downtown/Paris
Classificação etária: livre
Sinopse: A turma do Carrossel está de férias da Escola Mundial e os amigos se reúnem no acampamento Panapaná, onde embarcam em novas aventuras. Juntos, eles viverão dias incríveis, participando de brincadeiras organizadas pelo senhor Campos, um velhinho muito simpático, que faz de tudo para que as crianças se divirtam ao máximo. Enquanto as crianças se divertem, Gonzáles, funcionário de uma incorporadora, aparece no acampamento com a missão de comprar o terreno para transformá-lo em uma fábrica poluidora. Enquanto o vilão procura sabotar e difamar o Panapaná para obrigar o senhor Campos a fechá-lo, a esperta turma da Escola Mundial se une para atrapalhar seus planos e manter o acampamento em funcionamento. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 13h40, 15h50, 18h, 20h10 (Sala 5)
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Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$11,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 15,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$15,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$20,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 5,50, exceto sessões 3D (R$7,50 + R$4,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

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‘Minha Vida em Cor-de-Rosa’, filme de Alain Berliner, em Barbalha



Cine Café Volante em Barbalha (com mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Minha Vida em Cor-de-Rosa
Ficha técnica:
Título original: Ma Vie En Rose
Direção: Alain Berliner
Roteiro: Alain Berliner, Chris Vander Stappen
Elenco: Georges Du Fresne, Michèle Laroque, Jean-Philippe Écoffey, Hélène Vincent, Daniel Hanssens, Laurence Bibot, Jean-François Gallotte, Julien Rivière, Gregory Diallo
Duração: 110 minutos
Ano: 1997
Países de origem: Bélgica, França, Inglaterra

“Ludovic tem apenas sete anos de idade e já sabe que é uma menina. O confronto familiar e social em relação ao modo como ele se vê no mundo é o eixo central deste filme emocionante que ensina pais e professores a lidarem com a descoberta da sexualidade na infância.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na sexta-feira, 28 de agosto de 2015, às 19h
No CEU Mestre Joaquim Mulato, Parque da Cidade de Barbalha-CE. Entrada gratuita.

Para ler um pouco mais sobre o filme (texto de Gabi Bernardino para a Revista Sétima):
- ‘Minha Vida em Cor-de-Rosa’ (‘Ma vie en rose’), filme de Alain Berliner


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‘Caberá das Travestidas’: encenação em Juazeiro



“Teatro-festa que desde 2010 acontece com destaque na cena cearense e nacional. O projeto questiona o papel da arte transformista nas artes cênicas, sua saída dos guetos para palcos de teatro, lançando luz e valorizando essa expressão. Dublagem, humor, talk show e improviso em miscelânea de diversão e sensibilidade crítica. O espetáculo tem passagem por temporada no CCBNB Fortaleza, Teatro Carlos Câmara, Theatro José de Alencar e a Virada Cultural Paulista 2015, onde foi sucesso de público.” (sinopse da divulgação do evento)
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Cabaré das Travestidas
Cia. Coletivo As Travestidas (Fortaleza-CE)
Dias 28 e 29 de agosto de 2015, 19h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Lançamento do livro ‘A Céu Aberto’, do poeta Paulo Soares, em Juazeiro



“O livro A Céu Aberto, do poeta kaririense Paulo Soares, expõe uma sujeira que apenas a poesia pode limpar. É uma obra que profana, que solicita o sexo em nossos falsos pudores. A Céu Aberto atravessa isso que chamamos (transitoriamente) de contemperaneidade em seus múltiploes estilos (cordel, concretismo, poesia marginal, minimalismo e outros ‘ismos’ que você ouse procurar na poesia de Paulo Soares. É uma literatura que vem sendo degustada junto com pequi e a noite em recitais da região como o Transitivos (2013/2014), o Métricas, Ritmos e Metrôs (2014) com os poetas Notívagos e o Roteiro Poético Boêmio. Depois de Um tiro no coração da poesia (2014), A Céu Aberto nos instiga, nos provoca a lê-lo como quem olha pro sol do meio-dia sem fazer caretas.” (sinopse da divulgação do evento)
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Lançamento do livro A Céu Aberto
Do poeta Paulo Soares
Quinta-feira, 27 de agosto de 2015, 19h
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

‘A Culpa é do Fidel’, filme de Julie Gavras, em exibição no Cinematógrapho



Cinematógrapho (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme A Culpa é do Fidel
Ficha técnica:
Título original: La Faute à Fidel!
Direção: Julie Gavras
Roteiro: Julie Gavras, Arnaud Cathrine (baseado em romance de Domitilla Calamai)
Elenco: Nina Kervel-Bey, Julie Depardieu, Stefano Accorsi, Benjamin Feuillet, Martine Chevallier, Olivier Perrier, Marie Kremer, Raphaël Personnaz, Mar Sodupe
Duração: 99 minutos
Ano: 2006
Países de origem: Itália, França

“Anna (Nina Kervel-Bey) tem nove anos e vive uma vida tranquila e confortável com seus pais, Marie (Julie Depardieu) e Fernando (Stefano Accorsi), sua babá e seu irmão caçula, François (Benjamin Feuillet). Mas sua vida bem organizada irá se complicar com a prisão de um tio espanhol, que era comunista convicto, e uma visita ao Chile do recém-eleito Salvador Allende.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na quarta-feira, 26 de agosto de 2015, às 19h
No SESC Juazeiro do Norte-CE. Entrada gratuita.

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sábado, 22 de agosto de 2015

Histórias de livros e destinos: ‘O Leitor’ e ‘Minhas Tardes com Margueritte’



por Alex Baoli

Os filmes aqui abordados, sob um viés comparativo, trazem um ponto em comum: a relação com a leitura. Além disso, eles são baseados em obras literárias: O Leitor, de Bernhard Schlink, e La Tête em Friche, de Marie-Sabine Roger.

No filme O Leitor, de Stephen Daldry, temos a dolorosa história de Hanna Schmitz (Kate Winslet – Oscar de melhor atriz em 2009) e o jovem estudante Michael Berg, em Neustadt, 1958, Alemanha Ocidental. Hanna conhece Michael Berg (quando adolescente, David Kross; na fase adulta, Ralph Fiennes) no pórtico do seu prédio. No momento em que Michael está indisposto, Hanna o ajuda, conduzindo-o à casa dela.

Depois de um tempo sem se verem, uma vez que ele esteve bastante adoentado, Michael, instigado pela mãe, procura-a para agradecer pela ajuda. Daí surge uma sequência de encontros (não só amorosos, como poderemos perceber ao longo do filme). Michael passa a frequentar a casa de Hanna, onde os dois compartilham diversas leituras, numa estranha relação de troca: “sexo” por leituras. Ele é “o leitor” evocado no título da obra. Somente após o terceiro encontro é que Michael pergunta o nome dela, que responde com uma certa resistência. Na cena seguinte, Michael está em aula, na qual o professor fala que na Literatura Ocidental as personagens detêm um segredo que, por algum motivo, decidem não revelar. Hanna tem os dois: o segredo e o motivo para não revelá-lo.

Hanna, que trabalha numa companhia de bonde, é promovida a ocupar um cargo no escritório. Como não sabe ler, e prevendo complicações ligadas ao seu passado, não só recusa o cargo, como desaparece misteriosamente. Michael vai à sua procura, mas não a encontra.

Durante o curso de Direito, Michael e sua turma vão assistir a um julgamento. Para o seu espanto, Hanna é uma das acusadas de matar 300 mulheres judias no campo de concentração de Auschwitz, durante o Nazismo. Hanna é apontada, pelas outras acusadas, de ter escrito o relatório no qual detalha o genocídio por que é acusada. Mas existe um detalhe que não veio a lume: Hanna é analfabeta. É somente aí que o estudante Michael relembra a resistência dela à leitura. Quando convidada por Michael a ler trechos de obras, o mesmo subterfúgio: “Prefiro que leiam para mim.” Assim, quando o juiz solicita uma mostra da sua letra, Hanna se recusa a dar-lhe e admite a autoria do relatório. Ainda é relatado que Hanna escolhia as prisioneiras em Auschwitz  para que lessem para ela.

Já em Minhas tardes com Margueritte, filme do francês Jean Becker, temos uma relação inversa, entre o cinquentão Germain Chazes (Gérard Depardieu), que é quase analfabeto, e a senhora Margueritte (Gisèle Casadesus), muitas décadas mais velha que ele, doce e apaixonada por livros. Casualmente, eles se conhecem numa praça e Margueritte chega com tanta doçura, que conquista Germain. Daí para frente, como num pacto, eles se encontram todas as tardes. Encontros para a leitura, caminho para uma linda e duradoura amizade.

Uma diferença patente entre as tramas de O Leitor e Minhas tardes com Margueritte é que, naquele, Hanna esconde um segredo: é analfabeta; neste, Germain, quase analfabeto, mantém um jogo aberto com Margueritte. Germain fala-lhe de suas angústias e incertezas, dificuldades com a leitura sentindo-se um nada – como ilustra o diálogo que ele mantém com Margueritte no primeiro encontro. Ela, ao contar sua história, diz que nasceu “de uma história de amor, como todo mundo.” Ao que Germain completa: “Nem todo mundo. Alguns nascem de um erro!”

German, que traz em seu histórico o aparente conformismo dos tolos, ocasionado, também, pelo tratamento que a sua mãe lhe dispensa desde a infância – além da relação com os amigos, que não perdem a chance de ridicularizá-lo –, encontra alento nas belas tardes em companhia de Margueritte. Em um desses encontros, ela revela a Germain que sofre de uma doença comprometedora da visão. Ele, instigado por sua namorada, Anette, aceita o desafio de “aperfeiçoar” a leitura, retribuindo, assim, as leituras que Margueritte lhe fez.

“É muito tarde para mim!”. Embora esta frase tenha sido dita por Germain, frente à dificuldade de “aprender” a ler, é Hanna, de O Leitor, quem a aplica à sua vida. Não no que tange a aprender a ler, pois ela aprende, guiada pelas fitas cassete que Michael lhe manda, narrando trechos de livros que liam juntos, mas em não acreditar que naquele mundo, depois de tantos anos encerrada na prisão, houvesse espaço para ela. Ferida em sua dignidade, Hanna perpetra o suicídio, considerando a sua “velhice um fardo”, como diria Margueritte.

Temos aí uma cena previsível: Hanna deixa uma latinha com o dinheiro que ela economizou para que Michael a entregue a uma sobrevivente dos horrores no campo de Auschwitz. Numa espécie de catarse póstuma, somente o suicídio parece expiar a culpa de Hanna. Esse momento é um dos diálogos mais fortes de todo o filme. Uma vítima do Nazismo, embora bem-sucedida, ainda não se “livrou” desse passado doloroso...

Também em Minhas tardes com Margueritte há um momento de acerto de contas afetivas: a mãe de Germain morre, deixando-lhe a casa, que ele julgara ter sido alugada por todo o tempo, além de deixar-lhe uma fotografia e, finalmente, a paternidade de Germain é revelada. Tudo isto traz um alento, a certeza de que, a mãe de Germain sempre o amara, embora com seu estranho modo de amar... Não fosse isso, talvez prevalecesse no espectador aquela imagem inicial do filme: Germain Chazes escrevendo seu nome no monumento erguido a crianças mortas – na guerra.

De algum modo, e de formas mais distintas, os protagonistas desses dois filmes mantêm uma relação intensa com a leitura. Hanna, na solidão de sua cela, dedica-se à leitura aplacando a sua solidão – ou aumentando-a? Michael Berg, através dos livros, mantém-se ligado a Hanna e ao passado. Margueritte aproxima-se de Germain e afasta a sua solidão tão certa. Germain passa a enxergar o mundo e a enxergar-se no mundo, salvo pelo amor (aos livros?) e pela amizade, não voltando para “a caverna”, como lhe sugerira sua mãe, mas saindo definitivamente dela...
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Alex Baoli: professor de Língua Portuguesa. Atuando na Rede Estadual do Ceará. Admirador confesso da Literatura e do Cinema. Integrante do Grupo de Cinema Sétima.

Texto originalmente publicado na SÉTIMA: Revista de Cinema (edição 20, de novembro de 2014), que é distribuída gratuitamente na Região do Cariri cearense. A Revista Sétima é uma publicação do Grupo de Estudos Sétima de Cinema, que se reúne semanalmente no SESC de Juazeiro do Norte-CE.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

'Noite dos Mortos Vivos' com as bandas Amélia e Vai Acordar o Pivete



Noite dos Mortos Vivos
Show com as bandas Amélia e Vai Acordar o Pivete
Sábado, 22 de agosto de 2015, 21h
No Raul Rock Bar & Café (Av. Virgílio Távora, 950, Juazeiro do Norte-CE)
Ingressos antecipados na Porão Rock.

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‘Cabra Marcado Para Morrer’, filme de Eduardo Coutinho, no Cinemarana



Cinemarana (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
De 1964 a 1985: A Ditadura Militar Brasileira vista pelo cinema
Exibição do filme Cabra Marcado Para Morrer
Ficha técnica:
Título original: Cabra Marcado Para Morrer
Direção e roteiro: Eduardo Coutinho
Elenco: Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Tite de Lemos
Duração: 119 minutos
Ano: 1984
País de origem: Brasil

“Em 1964, o CPC da UNE inicia um filme sobre a vida de João Pedro Teixeira, líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), assassinado por latifundiários, que inclui uma reconstituição ficcional do evento político que levou à sua morte. A viúva de João Pedro, Elizabeth, e outros camponeses participam das filmagens. Mas os trabalhos são interrompidos por conta do golpe militar. 17 anos depois, Coutinho retoma o projeto e vai atrás dos personagens, encontrando Elizabeth na clandestinidade e sem contato com muitos de seus filhos.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na segunda-feira, 24 de agosto de 2015, às 19h
No Sesc Crato-CE. Entrada gratuita.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Sonetos de Campos



por Amador Ribeiro Neto

Glauco Mattoso (São Paulo, 1951) cursou Biblioteconomia na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, e Letras Vernáculas na USP. É autor de extensa produção que inclui poesia, conto, romance, crônica e ensaio. Sua poesia é normalmente dividida em duas fases: a visual, de 1970 até fins da década de 80, e a cega, de 1995 até os dias de hoje. A primeira fase incorpora elementos da vanguarda, do universo underground e da poesia concreta. A segunda é composta por sonetos e glosas. Em ambas, a irreverência crítico-criativa de uma obra que é desestruturadora, desconstrutiva e desnorteante, graças a seu alto grau de irreverência e inventividade. Tanto temáticas como formais.

Glauco Mattoso é um dos nomes mais significativos da poesia brasileira contemporânea. Sua obra, corrosiva e dilacerante, toma as partes baixas do corpo como centro de uma poética que se constrói enquanto vetor de prazer libidinoso.

Ele fez uso da palavra nas dimensões gráfico-espaciais, datilografando poemas visuais numa máquina de escrever. Conseguiu proezas que, mesmo na era da computação, impressionam pelo requinte dos resultados visuais e formais. Hoje, cego, continua explorando a dimensão sonora e semântica da palavra, agora dentro de poemas rigorosamente versificados. Seu zelo pela forma fixa do poema levou-o a redigir um singular tratado de versificação, imprescindível a quem queira reciclar suas informações sobre as técnicas do poema.

Entre 1977 e 1981 Glauco Mattoso publica, em folhas soltas, espalhadas por diferentes pontos da capital paulista, o Jornal Dobrabil, fanzine anarco-poético, depois lançado, em edição fac-similar, pela Editora Iluminuras.

Atualmente o poeta desenvolve novo projeto: dialogar com sonetos de grandes nomes da poesia brasileira e portuguesa. Foram publicados: Sonetos de Boccagem, Sonetos de Pessoa, Sonetos de Bandeira, Sonetos de Anjos, Sonetos de Moraes. Acaba de lançar Sonetos de Campos (São Paulo: Lumme Editor, 2015).

O livro é dividido em duas partes: “1. de futebol”, “2. de batalha”. Compreende-se que os campos são, pois, estes dois. E onde fica Augusto de Campos? Num horizonte apenas entrevisto. Talvez, na associação com o poema “brazilian football”. E a partir daí Glauco deriva para os elementos que integram o jogo e seus universos: a tensa atuação dos jogadores, a angústia dos juízes, as investidas das marias chuteiras, etc. Na segunda parte estão os poemas que versam sobre os campos de batalha, em sentido bélico propriamente dito. E em sentido figurado: no embate entre casais.

Cito as duas quadras iniciais de dois sonetos, lembrando que Glauco Mattoso não acatou a recente mudança ortográfica. Preferiu recorrer à primeira reforma, de 1943. Assim, a grafia de seus poemas ganha um toque de velhos tempos, associado à contemporaneidade mais antenada. “Para um jogo bruto”, soneto da primeira parte: “Zagueiro violento, elle é batata: / carrinhos dá por traz, empurra, soca.../ Feliz foi o chronista que o retracta: / “pega, em cada enxadada,  uma  minhoca”. // Si falha a marcação com que combatta / um optimo attaccante, elle já troca / o jogo limpo pelo pau da patta... / Quem é que, à sua frente, não pipoca?”.

Da segunda parte cito “Um pesadelo americano”: “Pegaram o Bin Laden! Finalmente! / Só falta o Bush, agora! Ja pensaram? / Está tranquillo em casa e la chegaram / as tropas musulmanas, de repente! // Cercada a casa, George nota, à frente, / dos homens, um dos filhos que juraram / vingança para Osama! Elles disparam / e attingem George em cheio, a sangue quente!”.

Glauco Mattoso, nosso poeta de verve sátira e provocante. Simplesmente genial. 
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Publicado pelo jornal Contraponto, de João Pessoa-PB. Caderno B, coluna “Augusta Poesia”, dia 14 de agosto de 2015, p. B-7.

Amador Ribeiro Neto é poeta, crítico literário e de música popular. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professor do curso de Letras da UFPB.

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‘Katyn’, filme de Andrzej Wajda, em exibição no Cine Café



Cine Café (com mediação e curadoria de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Katyn
Ficha técnica:
Título original: Katyń
Direção: Andrzej Wajda
Roteiro: Andrzej Wajda, Przemysław Nowakowski
Elenco: Andrzej Chyra, Artur Zmijewski, Maja Ostaszewska, Danuta Stenka, Jan Englert, Magdalena Cielecka, Agnieszka Glinska, Pawel Malaszynski, Maja Komorowska
Duração: 115 minutos
Ano: 2007
País de origem: Polônia

“Em 1939, após a invasão da Polônia pelos nazistas, tropas russas ocupam o leste do país. Milhares de oficiais poloneses são mantidos sob custódia e enviados a campos de concentração.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição no sábado, 22 de agosto de 2015, às 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri (Juazeiro do Norte). Entrada gratuita.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Programação Orient Cinemas Cariri Shopping - de 20/08 a 26/08/2015

Missão: Impossível - Nação Secreta
(Mission: Impossible - Rogue Nation, 2015)
Direção: Christopher MCQuarrie
Produção executiva: Mark Bakshi, Jake Myers
Produção: J.J. Abrams, Tom Cruise, David Ellison
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Alec Baldwin, Rebecca Ferguson, Ving Rhames, Sean Harris, America Olivo, Simon McBurney, Jorge Leon Martinez
País: EUA
Gênero: Ação, Aventura, Espionagem
Duração: 131 minutos
Distribuidor: Paramount Pictures
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: O agente Ethan Hunt e sua equipe enfrentam a missão mais impossível de todas: erradicar o `Sindicato´, uma organização secreta internacional, altamente treinada e determinada em destruir o IMF (Impossible Mission Force). (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h50, 18h40 (Sala 1)
Legendado: 21h30 (Sala 1)
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O Pequeno Príncipe
(The Little Prince, 2015)
Direção: Mark Osborne
Produção executiva: Jinko Gotoh, Mark Osborne
Produção: Dimitri Rassam, Aton Soumache, Alexis Vonarb
Elenco: Vozes de: Rachel McAdams, Marion Cotillard, James Franco, Mackenzie Foy, Benicio Del Toro , Jeff Bridges, Ricky Gervais, Paul Giamatti, Albert Brooks, Bud Cort, Marcel Bridges
Classificação indicativa: livre
País: EUA, França
Gênero: Animação, Fantasia
Duração: 108 minutos
Distribuidor: Paris Filmes
Sinopse: No centro de tudo está A Pequena Garota, que está sendo preparada por sua mãe para o mundo muito adulto no qual vivem – e é interrompida por seu excêntrico e amável vizinho, O Aviador. O Aviador apresenta sua nova amiga a um mundo extraordinário, no qual tudo é possível. Um mundo ao qual ele mesmo foi apresentado há muito tempo pelo Pequeno Príncipe. É aí que começa a jornada mágica e emocionante da Pequena Garota pela sua própria imaginação – e pelo universo do Pequeno Príncipe. E é onde a Pequena Garota redescobre sua infância e aprende que o que importa são as relações humanas e o que é realmente essencial somente pode ser visto com o coração. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado 3D: 13h10, 18h10 (Sala 2)
Dublado: 15h40, 20h40 (Sala 2)
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A Escolha Perfeita 2
(Pitch Perfect 2, 2015)
Direção: Elizabeth Banks
Produção executiva: Scott Niemeyer
Produção: Elizabeth Banks, Paul Brooks, Max Handelman, Jason Moore
Elenco: Elizabeth Banks, Anna Kendrick, Hailee Steinfeld, Alexis Knapp, Katey Sagal, Rebel Wilson, Brittany Snow, Anna Camp, Hana Mae Lee, Skylar Astin, Adam DeVine
País: EUA
Gênero: Comédia, Musical
Duração: 115 minutos
Distribuidor: Universal Pictures
Classificação etária: 12 anos
Sinopse: O grupo Barden Bellas está de volta em A Escolha Perfeita 2, sequência do filme original A Escolha Perfeita. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h30, 16h, 18h30 (Sala 5)
Legendado: 21h10 (Sala 5) 
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Quarteto Fantástico
(Fantastic Four, 2015)
Direção: Josh Trank
Elenco: Kate Mara, Miles Teller, Toby Kebbell, Jamie Bell, Michael B. Jordan, Jodi Lyn Brockton, Reg E. Cathey
Produção executiva: Avi Arad, Stan Lee
Produção: Gregory Goodman, Simon Kinberg, Matthew Vaughn, Hutch Parker
País: EUA
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Ficção-científica
Duração: 100 minutos
Distribuidor: 20th Century Fox
Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: Quarteto Fantástico, um reboot contemporâneo do time de super-heróis tradicional da Marvel, centrado em quatro jovens desajustados que são teleportados para um universo alternativo e perigoso, que altera sua forma física de maneiras inesperadas. Com suas vidas transformadas, o time precisa aprender a aproveitar suas novas habilidades e trabalhar junto para salvar o planeta de um inimigo já conhecido por eles. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 14h30, 16h40, 18h50 (Sala 6)
Legendado: 21h (Sala 6)
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Sobrenatural: A Origem
(Insidious: Chapter 3, 2015)
Direção: Leigh Whannell
Produção executiva: Jeanette Brill, Lia Buman, Brian Kavanaugh-Jones, Xavier Marchand, Peter Schlessel, Steven Schneider
Produção: Jason Blum, Oren Peli, James Wan
Elenco: Dermot Mulroney, Stefanie Scott, Angus Sampson, Leigh Whannell, Lin Shaye, Tate Berney, Michael Reid MacKay, Steve Coulter
País: EUA
Gênero: Terror
Duração: 97 minutos
Distribuidor: Sony Pictures
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: O filme se passa anos antes da assombração da família Lambert e da luta de Elise com os espíritos do Além, em Sobrenatural (Insidious) e Sobrenatural: Capítulo 2 (Insidious: Chapter 2). Na prequel, a adolescente aspirante a atriz, Quinn Brenner (Stefanie Scott), sente que sua falecida mãe está tentando contactá-la e procura uma médium paranormal – Elise. Elise se sente compelida a proteger Quinn, mas uma tragédia do passado de Elise a faz relutar em usar suas habilidades. Pouco depois, um acidente estarrecedor deixa Quinn numa recuperação forçada em casa, enquanto seu pai viúvo. Sean (Dermot Mulroney), luta para manter a família unida. Quinn é, então, atacada em seu quarto por uma entidade sobrenatural maligna, e Sean implora a ajuda de Elise. Em crise em sua fé e sentido de propósitos, Elise invoca seus poderes para contactar espíritos – com o apoio de dois novos colegas, os parapsicólogos amadores Tucker (Angus Sampson) e Specs (Leigh Whannell). Forçada a se embrenhar cada vez mais no Além a fim de proteger Quinn, Elise logo se vê diante do inimigo mais implacável que já conheceu: um demônio com um apetite insaciável por almas humanas. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Dublado: 13h, 15h10, 17h20, 19h30 (Sala 3)
Legendado: 21h40* (Sala 3)
* Somente sexta, sábado e véspera de feriado. 
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Carrossel, O Filme
(Carrossel, O Filme, 2014)
Direção: Alexandre Boury, Maurício Eça
Elenco: Ana Victória Zimmermann, Aysha Benelli, Esther Marcos, Fernanda Concon, Guilherme Seta, Gustavo Daneluz, Jean Paulo Campos, Konstantino Atan, Larissa Manoela, Léo Belmonte, Lucas Santos, Maisa Silva, Matheus Ueta, Nicholas Torres, Stefany Vaz, Thomaz Costa, Noemi Gerbelli, Orival Pessini, Márcia de Oliveira, Carlinhos Aguiar
Produção executiva: Diane Maia, Renata Rezende
Produção: Diane Maia, Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu
País: Brasil
Gênero: Infantil
Duração: 100 minutos
Distribuidor: Downtown/Paris
Classificação etária: livre
Sinopse: A turma do Carrossel está de férias da Escola Mundial e os amigos se reúnem no acampamento Panapaná, onde embarcam em novas aventuras. Juntos, eles viverão dias incríveis, participando de brincadeiras organizadas pelo senhor Campos, um velhinho muito simpático, que faz de tudo para que as crianças se divirtam ao máximo. Enquanto as crianças se divertem, Gonzáles, funcionário de uma incorporadora, aparece no acampamento com a missão de comprar o terreno para transformá-lo em uma fábrica poluidora. Enquanto o vilão procura sabotar e difamar o Panapaná para obrigar o senhor Campos a fechá-lo, a esperta turma da Escola Mundial se une para atrapalhar seus planos e manter o acampamento em funcionamento. (para assistir ao trailer, clique aqui)

Filme nacional: 14h, 16h10, 18h20, 20h30 (Sala 4)
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Ingresso:
Valores Inteiros (exceto Sala 3D Digital):
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$11,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$ 15,00

Valores Inteiros para a Sala 3D Digital:
Segunda, terça e quarta (exceto feriado e véspera de feriado): R$15,00 (o dia todo)
De quinta a domingo (e feriado): R$20,00.

Promoção:
De segunda a quarta-feira, todos os ingressos por R$ 5,50, exceto sessões 3D (R$7,50 + R$4,00 óculos)

No Cinema do Cariri Garden Shopping (Juazeiro do Norte-CE)
Site Orient Cinemas: http://www.orientcinemas.com.br/
Número de telefone do cinema: (88) 3571.8275.

Programação sujeita a alterações.

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Imagem Entre Arte e Política: Troca de Ideias com o prof. Silas de Paula



“Com o objetivo de fomentar reflexões e debates sobre temas atuais e relevantes que estejam em confluência com a Cultura, a Pró-Reitoria de Cultura (PROCULT), da Universidade Federal do Cariri, em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB Cariri), realiza o Programa Mediações Culturais, que em agosto contará com a presença do professor Silas de Paula, da UFCA, abordando o tema ‘Imagem entre arte e política’.” (sinopse da divulgação do evento)
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Troca de Ideias - Mediações Culturais
Imagens entre arte e política
Com Silas de Paula (fotógrafo e professor da UFCA)
Sexta-feira, 21 de agosto de 2015, 18h
No Auditório da UFCA (Juazeiro do Norte-CE)
Entrada gratuita.

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‘Sonata de Outono’, filme de Ingmar Bergman, em exibição em Nova Olinda



Cine Café Volante (com mediação de Elvis Pinheiro)
Exibição do filme Sonata de Outono
Ficha técnica:
Título original: Höstsonaten
Direção e roteiro: Ingmar Bergman
Elenco: Ingrid Bergman, Liv Ullmann, Lena Nyman, Halvar Björk, Marianne Aminoff, Arne Bang-Hansen, Gunnar Björnstrand, Erland Josephson
Duração: 99 minutos
Ano: 1978
Países de origem: Suécia, Alemanha Ocidental, França

“Uma pianista visita a filha, no interior da Noruega. Enquanto a mãe é um artista de renome internacional, a filha é tímida e deprimida.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na sexta-feira, 21 de agosto de 2015, às 19h
Na Fundação Casa Grande, em Nova Olinda-CE. Entrada gratuita.

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Minha Gente



por Harlon Homem de Lacerda

O conto “Minha Gente” é uma viagem sentimental pelo espírito do sertão mineiro, suas fazendas, jogos de xadrez e de amor e morte, política coronelista “daquele tempo de antigamente”. O narrador esmera-se em debulhar cada detalhe da região de Cordisburgo. Sabemos que é Cordisburgo pela rápida referência à Gruta do Maquiné. Em todo o caso, a viagem sentimental do narrador confunde-se com a biografia do autor não pelas ações, mas pelas descrições. Entre o narrar e o descrever não encontramos qualquer abismo entre distinguir e ordenar ou igualar todas as coisas, como o queria Lukács, mas encontramos uma contiguidade entre as duas maneiras de cotejar a literatura, seja no feitio estético, seja no feito saudosista de um conteúdo arraigado a memórias e gostos.

O fato é que, para nós, enquanto “Minha Gente” não se destaca como um dos grandes contos do livro Sagarana, faz a nós mesmos construirmos uma veleidade de sentimentos numa estrada memoriosa de nossos próprios passados e gostos. Faz-nos lembrar, e agora peço escusas a quem não comparte conosco de tais imagens, da serra de Santana. Quem parte de Nova Olinda para Santana do Cariri e, a certa altura dos treze quilômetros, depara-se, ao virar de uma curva, com a visão do Pontal da Santa Cruz, sabe que uma miríade de lembranças salta junto a lágrimas pelos olhos. Cada pessoa e cada momento de nossa infância, no lugar que de costume crescemos e participamos carrega a força das descrições possíveis nos sentimentos rosianos. Cada leitor que tente emparelhar-se ao narrador de Rosa no conto “Minha Gente” irá, em algum momento, lembrar sua própria gente, seu próprio cadinho sentimental, de seu próprio passado, de seus causos, de suas lendas, de seus jogos de amor.

Não percebemos, ao passar os olhos rapidamente, aquele trato com a linguagem, característico de Guimarães. “Por causa de uma gripe, talvez, foi escrita molemente, com uma pachorra e um descansado de espírito, que o autor não poderia ter, ao escrever as demais” relata o próprio Guimarães naquela carta a João Condé, que já conhecemos ao tratar desse conto. Mas a construção do enredo, ao acompanharmos de supetão a morte de Bento Porfírio dá lá seus sustos, tem também suas idas e vindas nas conversas com Maria Irma. O final com Armanda dá um quê de deus ex machina ao conto que, em nosso tino, enfraquece o conto, comprova, talvez, o “descanso” na sua produção. O que fica mesmo de “Minha Gente” é a possibilidade de transcender as Minas Gerais e voltarmo-nos a nós mesmos, co-criando a viagem sentimental com nossas próprias cores e descrições. 
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Harlon Homem de Lacerda é Mestre em Letras pela UFPB e Professor de Literatura Brasileira da Universidade Estadual do Piauí (UESPI - Oeiras). E-mail: harlon.lacerda@gmail.com.


Outros textos da coluna “Perspectivas do alheio” no blog O Berro:
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Marcha estradeira
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Febre e Mato
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ – Sapo ou Cágado?
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ - Sobre ‘O burrinho pedrês’
- Dossiê João Guimarães Rosa: ‘Sagarana’ - #somostodosJoãoCondé
- Dossiê João Guimarães Rosa: A travessia do mundo todo
- Regionalista?!
- Vixe Maria! 
- Tempo e Espaço
- A cuspida de Dona Anita

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Coletivo Diadorins apresenta: 'Diadorim: a razão de sermos'



“Personagem-chave do livro Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa, Diadorim é inspiração para diversas outras obras e também multiplicada no nome e na proposta do nosso coletivo. Convidamos você para embarcar nessa jornada junto com o Coletivo, e que pelos olhos desta personagem densa e repleta de tanta força e leveza, consigamos explorar o sertão cheio de jagunço, de beleza e poesia.” (sinopse da produção do evento)
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Clube do Leitor
Diadorim: a razão de sermos
Facilitador: Coletivo Diadorins
Coordenação: Henoque Viríssimo de Amorim
Produção: Monte de Coisas
Sexta-feira, 21 de agosto de 2015, 17h30
No Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

‘Emoldurado’, música de Adjanir




Emoldurado
(Adjanir)

Teu olhar emoldurado em vidro
Persegue-me pelo quarto
Penetra meus olhos
Invade meu sono
Reveste-se de beijos e abraços
Em sonhos

Tão reais que chego a sentir
Mais que dormir
É o amor inquieto
Que não se dá sossego
Ferve nas veias
Transborda no coração
Não dorme
Não cansa
Não esquece
Não descuida

Abro os olhos e me encontro novamente
No espelho dos teus olhos
Nos teus olhos
Me sinto novamente eu.


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Adjanir, no disco Elos (2015).

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‘As Vinhas da Ira’, filme de John Ford, em exibição no Cinematógrapho



Cinematógrapho (com curadoria e mediação de Elvis Pinheiro)
Lutas: a verdade na resistência
Exibição do filme As Vinhas da Ira
Ficha técnica:
Título original: The Grapes of Wrath
Direção: John Ford
Roteiro: Nunnally Johnson, baseado em livro de Ernest Haycox
Elenco: Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine, Charley Grapewin
Duração: 128 minutos
Ano: 1940
País de origem: Estados Unidos

“Baseado na obra de John Steinbeck, conheça a história de uma família de trabalhadores rurais pobre durante a Grande Depressão de 29. Buscando oportunidades de uma vida melhor, Tom Joad (Henry Fonda), após cumprir pena, leva sua família em uma pequena caminhonete, de Oklahoma para a Califórnia, onde dizem ser um lugar mais próspero e de maiores oportunidades. Durante a viagem eles se deparam com a nova realidade, ao mesmo tempo que descobrem que o lugar onde estão indo pode ser pior do que o que deixaram para trás. Vencedor de 2 Oscar, incluindo Melhor Diretor.” (sinopse da divulgação do evento)

Exibição na quarta-feira, 19 de agosto de 2015, às 19h
No SESC Juazeiro do Norte-CE. Entrada gratuita.

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domingo, 16 de agosto de 2015

Frédéric Bernard e Giácomo Bartoloni: duo de violões em Juazeiro



“O duo de violões formado pelo francês Frédéric Bernard e pelo brasilro Giácomo Bartoloni se apresenta no palco do Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste Cariri. Desde 1990 os músicos mantêm uma parceria.” (sinopse da produção do evento)

Música
Apresentação de Frédéric Bernard e Giácomo Bartoloni
Quarta-feira, 19 de agosto de 2015, 19h
No Teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - CCBNB Cariri
Juazeiro do Norte-CE
Entrada gratuita.

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