sábado, 14 de janeiro de 2017

Sábado com ‘O Pequeno Príncipe’ e duas ‘sessões encobertas’ na Mostra 21

Mostra 21 - O absurdo nos une, nos move (2017)
Curadoria e mediação: Elvis Pinheiro

Programação do dia 14 de janeiro de 2017 (sábado):

13h, no CCBNB Cariri:
Sessão encoberta 1: apenas na hora da exibição o filme será revelado.

15h, no CCBNB Cariri:
Sessão encoberta 2: apenas na hora da exibição o filme será revelado.




17h30, no CCBNB Cariri:
O Pequeno Príncipe
(The little prince, Dir. Stanley Donen, EUA/Reino Unido, 1974, 88 min.)

Algumas pessoas têm resistência a filmes musicais – eu não. Eu gosto muito deles. Agora, imaginemos um musical adaptado de uma das mais populares obras literárias do mundo – não tenho como não gostar!

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, foi adaptado por Stanley Donen em 1974. Com canções entre divertidas e líricas, como “It’s a hat”, “Be happy” e “A snake in the grass”, encontramos nele excelentes canções. Considero que as atuações merecem elogios, assim como alguns cenários e efeitos especiais. A adaptação também tem seus valores.

O Príncipe que veio do asteroide B-612, e encontrou-se no deserto do Saara com um piloto que sofrera um acidente aéreo, foi uma personagem que me marcou profundamente na infância. Eu me perdia em pensamentos, quando criança, na tentativa de entender o porquê de o Príncipe viver no asteroide sozinho, sem pai nem mãe, e andar naquela pequena morada sem, contudo, cair no espaço para sempre – eu não contava com a astúcia da gravidade, claro. Era tudo tão mágico para mim!

Eu assisti a essa versão de um dos livros que mais li na vida quando já era adulto, no entanto foi como se eu voltasse a viver os sentimentos que eu resguardava em mim quando eu era criança. Foi uma experiência triste, porém gratificante.

O Pequeno Príncipe, de Donen, é um clássico. Vale a pena assisti-lo e reassisti-lo, certamente. Claro que é necessário recorrer à sensibilidade que, por vezes, perdemos quando a vida adulta já nos impõe que o que era mágico agora é absurdo, ilógico e impossível. Nesta perspectiva, cabe retomar a já mil vezes citada frase do livro: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. (Émerson Cardoso)
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Sessões com entrada gratuita.
Para conferir a programação completa da Mostra 21, clique aqui.

Textos originalmente publicados na SÉTIMA: Revista de Cinema (edição 39, de janeiro de 2017 - Ed. Especial Mostra 21), que é distribuída gratuitamente na Região do Cariri cearense. A Revista Sétima é uma publicação do Grupo de Estudos Sétima de Cinema, que se reúne semanalmente no SESC de Juazeiro do Norte-CE.

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